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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Como trabalhar o solo para termos uma vegetação exuberante



O Brasil apresenta, em seu extenso território, distintas paisagens vegetais que variam de acordo com as características naturais e originais dos tipos de vegetações existentes no país.
A palavra fitogeografia quer dizer geografia dos vegetais ou como esses estão dispersos e classificados ao longo de um território. As vegetações presentes no planeta são derivadas de uma série de elementos, tais como luminosidade, temperatura, variedade de solo e umidade.
Os elementos que mais determinam uma vegetação são o clima e o solo, esses são responsáveis pela variedade de espécies da flora, um exemplo disso são as zonas intertropicais que, em razão do calor e a umidade, apresentam grandes florestas.
Os vegetais são distintos por causa de muitos fatores, um deles é proveniente da quantidade de água que determinadas plantas necessitam para sua manutenção, nesse caso existem três tipos distintos: as higrófilas, que se proliferam em ambientes com grande concentração de umidade; as hidrófilas, representam o grupo de vegetais que são adaptadas à água; e as xerófilas flora, que sobrevivem com a escassez de água.
No caso das vegetações presentes no território brasileiro é bom ressaltar que o fato de estudar as coberturas vegetais do Brasil não quer dizer que essas estão com seu aspecto natural, diante disso, o que é abordado é o estudo dos aspectos vegetativos originais, pois o espaço geográfico do país vem passando por uma série de transformações para atender aos interesses e às atividades humanas.
O território brasileiro abriga uma variedade de coberturas vegetais proveniente de muitos fatores, dentre os principais estão: a localização geográfica onde há uma elevada temperatura, além de possuir uma extensa área de aspecto continental, que também proporciona uma diversidade de fusos, climas, vegetações entre outros.
Apesar da grande diversidade natural da flora presente no Brasil, atualmente existe somente 60% de áreas conservadas, isso para atender as atividades produtivas como a produção agropecuária, o processo de urbanização e o extrativismo (vegetal, mineral e animal).
Levando em conta as características naturais e originais dos tipos de vegetações existentes no Brasil, podemos encontrar as principais, que são:
Floresta Amazônica: é uma cobertura vegetal de origem equatorial constituída por uma grande variedade de espécies com grande concentração de plantas higrófilas, as árvores são de grande porte e copas largas, ou mata fechada, essa pode ser encontrada nos Estados do norte do país. Apesar de aparentemente apresentar uma cobertura homogênea existem diferenças, dessa forma podem ser classificadas em Mata de igapó (ocorre nas margens de rios que se encontram alagadas o ano todo), Mata de várzea (abriga uma imensa variedade de espécie e passa por inundações em determinados períodos do ano) e Mata de terra firme (não sofre inundações e ocupa grande parte da região).
Mata Atlântica: corresponde a uma cobertura vegetal tropical com árvores altas e densas, atualmente só resta um pequeno percentual, cerca de 7% , dessa importante vegetação que já cobriu grande parte do Brasil, pois cobria desde o litoral do Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte e algumas partes mais interiores como São Paulo, Minas Gerais e Paraná e já abrigou uma riquíssima biodiversidade e ecossistemas.
Caatinga: vegetação característica de clima semi-árido que ocorre no sertão nordestino, constituído por plantas adaptadas à escassez de água, possui aspectos singulares com caules grossos e raízes profundas para garantir a sobrevivência ao longo de extensos períodos sem chuvas, nesses momentos essas plantas perdem suas folhas para evitar a transpiração e perda de umidade.
Floresta subtropical ou Araucária: ocorre na região sul onde prevalece o clima subtropical, dessa vegetação aciculifoliada, de árvores que atingem até 30 m e faz parte da família das coníferas, devido à intensa exploração através da agricultura e extração de madeira, só restam 3% do total original.
Cerrados: vegetação composta em geral por vegetais com troncos retorcidos e folhas grossas, é influenciado pelo clima tropical típico, com duas estações bem definidas, sendo uma seca e uma chuvosa. Essa cobertura vegetal é mais comum no centro-oeste do Brasil. O cerrado não é uma vegetação homogênea, pois existem variações em sua composição, desse modo existem os subsistemas do cerrado que são: cerradão, cerrado comum ou típico, campos e cerrado. A tortuosidade das árvores do cerrado é proveniente da acidez do solo e da alta concentração de hidróxido de alumínio.
Pantanal: nesse domínio é possível identificar uma série de coberturas vegetais, desse modo a região pode ser compreendida como sendo uma área de transição entre diferentes tipos de ecossistemas apresentados no território brasileiro. Diante da heterogeneidade do pantanal quanto a cobertura vegetal podemos destacar a presença de campos que periodicamente permanecem inundados no período chuvoso, além de floresta tropical e equatorial, esse domínio ocorre nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O pantanal é conhecido como um refúgio ecológico.
Campos: corresponde a um tipo de vegetação que possui plantas rasteiras compostas por gramíneas herbáceas e arbustos, essa característica vegetal ocorre com maior concentração no estado do Rio Grande do Sul.
Vegetação litorânea: conhecida também por áreas de mangues, essa vegetação é encontrada em regiões costeiras, composta por arbustos e espécies arbóreas e pode ser classificada em: mangue-vermelho, mangue-branco e mangue-siriúbo.
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Floresta Caducifólia
A floresta caducifólia é um tipo de floresta constituída por árvores de folha caduca (ou seja, com folhas que caem no Outono, voltando a nascer na Primavera), sendo característica dos climas temperados marítimos.
No Outono, as folhas das árvores exibem cores características desse tipo de vegetação, como vermelho, alaranjado, dourado e cobre.
Esse tipo de vegetação, em sua composição original, ocupava vastas áreas do continente europeu, litoral nordeste dos Estados Unidos e sudeste do Canadá. No entanto, sua constante exploração resultou em uma diminuição relevante das áreas nativas, e as que restaram se encontram protegidas por severas leis ambientais.
Nos lugares que apresentam esse tipo de composição vegetativa predomina um clima com as quatro estações do ano bem distintas, sendo que os invernos são rigorosos e ocasionalmente ocorre precipitação de neve e as chuvas são regulares em todo o decorrer do ano.
Neste tipo de florestas as espécies arbóreas formam geralmente um estrato bastante homogêneo. Das espécies que se encontram neste tipo de floresta, as mais representativas são o carvalho, a nogueira, o castanheiro, a faia, o vidoeiro, o choupo, o olmo e a tília. A densidade das espécies arbustivas e herbáceas depende, em grande medida, da densidade das espécies arbóreas.
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solos
A qualidade da mistura tem uma importância decisiva para o desenvolvimento das plantas ornamentais. Assim, alguns insucessos no cultivo em vasos ficam a dever-se a condições insuficientes do solo. Quando a qualidade do solo é má, as reações negativas sucedem-se. Muitas vezes, apenas através do reenvasamento se consegue salvar uma planta.
Cada substrato deve apresentar determinadas qualidades sem as quais as raízes das plantas não são capazes de desempenhar a sua tarefa de assimilar água e substâncias nutritivas. Uma boa mistura para as plantas deve ser rica em substâncias nutritivas, arejada e quente, bem como bastante porosa e permeável, para que as raízes possam receber oxigênio, por outro lado, o substrato deve também armazenar a água para que esta e as substâncias nutritivas não atinjam as raízes demasiado rápido.
As misturas à base de terra e as misturas à base de trufa são misturas que contêm terra e adubo, que se pode retirar do próprio jardim, especialmente desenvolvido para misturas para plantas. Não apresentam inconvenientes a nível de higiene e possuem uma qualidade constante. A mistura à base de terra é composta por 60 a 80% de turfa branca e 20 a 40% de barro do subsolo e de argila, bem como de cal e suplementos de substâncias nutritivas.
Devido aos perigos da formação de lodo causada pela dissolução da turfa, cada vez mais se adicionam produtos de casca. Existem dois tipos de misturas à base de terra: a versão mais adubada, adequada a maioria das plantas ornamentais e a mistura com menor adição de adubo, para o cultivo de plantas jovens (mistura de cultivo) e para plantas sensíveis aos sais, como por exemplo, as bromeliáceas ou as palmeiras. Com características igualmente boas, existe o substrato de turfa para cultivo; de fato, este substrato armazena muita água. A combinação de mistura para plantas com este último tipo de substrato dá também bons resultados. Existe também uma variedade de substrato com menor quantidade de adição de adubo e outra variedade com maior quantidade de adição de adubo. Poderá aconselhar-se durante a compra.
Hoje em dia, a seleção de recipientes para as plantas é impressionante em todas as dimensões, cada planta encontra facilmente o vaso apropriado.
A qualidade de mistura dentro do vaso altera-se com o passar do tempo. As substâncias nutritivas são absorvidas, a rega e adubações frequentes levam à “irritação” do solo. É chegada o momento de renovar a mistura, preferencialmente na primavera. A única época em que as plantas não devem ser reenvasadas é no período de repouso vegetativo invernal, em que, aparentemente, o crescimento é interrompido. Neste estado, não deve haver qualquer perturbação. Naturalmente, também não se reenvasam plantas quando estas se encontram em plena inflorescência.
Deve-se colocar mistura fresca uma vez por ano, no caso das plantas ornamentais médias, e em cada dois ou três anos, no caso de plantas grandes. Uma planta precisa ser reenvasada, quando a superfície superior do substrato está cheia de musgo e possui crostas ou então quando as raízes começam a estender-se para fora dos orifícios. Nessa altura, deve-se colocar num recipiente mais espaçoso para o seu emaranhado de raízes.
Conheça que tipo de solo é o seu
·  Solos mais escuros são geralmente mais férteis, retém mais água mas sofrem mais com doenças e compactação.
·  Solos mais claros são geralmente mais ácidos.
·  Poça com água mais turva pode indicar solo mais ácido.
·  Plantas como samambaia, tiririca, sapé, carrapicho-de-carneiro e capim-rabo-de-burro podem indicar solos mais ácidos.
·  Solo com pouca variedade de plantas e principalmente do tipo capim ou grama espontânea indicam solo menos fértil;
·  Solo com plantas de folha larga, maior diversidade de planta e espécies com raízes mais flexíveis indicam solo mais fértil.
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crisântemos
O desenvolvimento das plantas depende diretamente dos nutrientes presentes no solo e da capacidade de absorvê-los. Aprenda a manter um bom equilíbrio de minerais para ter plantas saudáveis.
1 – Renove regularmente o material orgânico do solo para garantir que o substrato continue rico em nutrientes;
2 – Mantenha o terreno sempre nivelado para impedir que a água da rega (ou da chuva) cause erosão no substrato, arrastando os nutrientes;
3 – No caso dos terrenos inclinados, crie sulcos perpendiculares à inclinação, semelhantes ao antigo sistema de terraceamento;
4 – Controle o pH (potencial hídrico) do solo, porque se este for inadequado influirá na solubilidade dos nutrientes e impedirá as plantas de absorvê-los;
5 – Evite o excesso de um determinado nutriente porque isso impedirá a planta a absorver outros tipos de nutriente;
6 – Antes de começar um cultivo, retire uma amostra do solo e mande para uma análise de laboratório. Assim você comprovará se o terreno conta com os nutrientes essenciais.
A rotação de culturas favorece o equilíbrio dos nutrientes necessários para um solo saudável.
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É a terra que nutre e fixa a maior parte das espécies vegetais. Por isso, precisa de especial atenção e de todos os mimos que podemos dar a ela.
Quem gosta de plantas precisa saber “sujar” as mãos com terra, pelo menos de vez em quando. Pode-se tocar o substrato para sentir a textura, a umidade, a temperatura, a granulação ou só colher uma amostra para análise laboratorial, mas uma coisa é certa suas condições devem ser um ponto constante de observação, já que estar atento às condições ao substrato com que se trabalha é requisito básico para o sucesso do quer que se deseje plantar.
Obviamente, em casos anormais, certos diagnósticos só podem ser dados após a consulta a um profissional, mas, pensando na situação corriqueira de um jardim de quintal e na manutenção dos vasos de casa, não é preciso ser nenhum expert em agronomia ou biologia para obter algumsa informações importantes sobre o solo. Basta prestar um pouco de atenção em alguns critérios importantes.
TexturaTerra lisa, úmida e viscosa indica presença de argila, com tendência a empedrar, compactar e rachar se não for cuidada. Pode ser rica em minerais, como ferro e alumínio.
Terra seca, fofa e leve é mais arenosa, arejada e permeável, mas apresenta tendência a estar misturada com cascalho ou partículas maiores, podendo apresentar mais dificuldade para reter os nutrientes.
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Cor
Escura
 – indica presença de matéria orgânica e boa fertilidade. Também pode ser indício de que o pH é mais ácido e de que o ambiente tem boa oferta de magnésio
Vermelha - normalmente, quer dizer que a terra está rica em ferro. Muitas pessoas acreditam que toda terra vermelha é argilosa, mas nem sempre isso é verdade – assim como pode haver argila em solos de outras tonalidades.
Clara – sinaliza para o meio alcalino, e requer cuidados redobrados com pragas e doenças.
Amarelada – esbranquiçada ou bege clara indicam presença forte de areia e cascalhos.
IrrigaçãoQuando surgem pequenas poças ao molhar, provavelmente, é indício de que tem bastante argila em sua composição e há grande chance de o pH ser ligeiramente ácido.
Drenagem
Quando a água escoar rapidamente, isto significa que o solo tem grande capacidade  de drenagem e/ou é mais arenoso. Também  pode ser indício da presença de minhocas e outras espécies benéficas da microfauna ou, ainda, de muita pedra e cascalho.
Infiltração
Ao reter muita água sobre a superficie, o solo está sinalizando que há algum problema de infiltração ou o solo é compactado.
Superfície barrenta
Se o solo fica barrento ao receber água, porém sem poças, ele tem composição mista, nem muito argiloso e nem arenoso demais, eventualmente composto por silte.
De forma geral, o pH natural do solo no Brasil é levemente ácido, e essa condição costuma ser benéfica para boa parte das principais plantas de jardim que são cultivadas no país. Mas, como tudo na vida, o excesso desequilibra o bom funcionamento de qualquer sistema. Diante da suspeita de que há alguma descompensação séria na terra, submeta o material a análise em laboratórios de institutos agronômicos ou universidades. Com base nos resultados. Você terá condições de saber qual a melhor forma de corrigir ou equilibrar a terra.
Com base nas informações, algumas ações simples e naturais podem ser adotadas para equilibrar ou corrigir o que for preciso. Confira.
Excesso de argilaMisture bem um pouco de húmus à primeira camada de terra e aplique esterco curtido com certa regularidade, sempre seguido de uma camada bem fina de serragem ou palha. Além disso, dê preferência para garfos, tridentes e ferramentas mais serrilhadas ou perfurantes na hora de revolver o solo, evitando pás e enxadas.
Muita areia
Realize um trabalho constante de adubação com húmus. Tente plantar, pelo menos, algumas espécies de porte médio e grande, para evitar que as partículas da terra sejam carregadas para longe, assim como plantas com raízes de crescimento rápido.
pH muito básico
Agregações de composto orgânico e bastante rega costumam dar conta do recado. Também se pode recorrer a cascas e agulhas de pinus.
pH ácido demais
Basta acrescentar cinza de madeira ou pó de rochas, ostras, lagostas e conchas moídas.
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solo
Solo é a base para fixar, sustentar e nutrir as plantas de um jardim, portanto quanto melhor estiver seu preparo como limpeza, retirada de lixo, entulhos, controle de plantas indesejáveis e uma correta adubação. Mais belo e exuberante se mostrarão as plantas por um longo período. Lembre-se num jardim muitas coisas podem ser refeitas ou modificadas, porém, se o solo não estiver devidamente preparado no momento da implantação como melhorias de suas propriedades físicas e químicas, os custos para resolver os problemas aumentam consideravelmente. E os transtornos gerados são inúmeros. Portanto é de extrema importância conhecer o solo em que se está trabalhando para obter como resultado um jardim com plantas bem nutridas e saudáveis.
Planta pereneTêm seu ciclo de vida perene, indefinido e, uma vez plantadas, só precisam de tratos culturais como podas, regas e adubações. A vantagem das plantas perenes é que permanecem por vários anos, florescendo, algumas, muitas vezes ao ano.
Planta AnualSão aquelas que completam seu ciclo de vida em um ano precisando, após isso, serem replantadas com todo preparo adequado do terreno. Esse tipo de planta ornamental é semeada em determinadas épocas e uma vez terminada a floração devem ser arrancadas, pois não terão mais duração.
Classificação das Plantas Quanto ao Ciclo de VidaEsta classificação importa principalmente na manutenção do jardim. Na fase de implantação não influi tanto, mas a manutenção se torna mais cara ou mais barata conforme a escolha das plantas. Quanto ao ciclo de vida, classificam-se as plantas em anuais, bianuais e perenes.
Manutenção de CoberturaUma vez ao ano convém cobrir a superfície do gramado com uma leve camada de terra, com o objetivo de nivelar o terreno e revigorar a grama. Utiliza-se para isso terra das camadas profundas do solo, situadas a, pelo menos, 50 cm abaixo da superfície do mesmo, como forma de se prevenir contra a proliferação de ervas daninha.
Como Melhorar a Drenagem em VasosTratando-se de vasos, deve-se criar uma camada para drenagem no fundo dos mesmos, constituída por brita, argila expandida, cacos de vasos de barro ou outros materiais apropriados e devidamente esterilizados. Para facilitar o escoamento do excesso de água, e ao mesmo tempo impedir que a terra escorra pelo fundo do vaso, é preciso também colocar sobre a camada de drenagem, um pedaço de manta geotêxtil (manta de bidim), antes de colocar a terra.
Regas em Períodos de EstiagemO jardim em épocas secas do ano deve ser regado, diariamente, uma só vez nos dias frescos e duas vezes nos dias quentes. Em geral, basta fornecer água suficiente para que o solo fique úmido, sem encharcá-lo. Deve-se evitar a rega a pleno sol, preferindo-se sempre realizá-la às primeiras horas da manhã ou ao final da tarde.
Manutenção e FertilidadeUm método natural do controle de pragas e doenças nos jardins é a manutenção permanente da adubação do solo. Com essa providência, as plantas estarão sempre bem nutridas, o que lhes assegura uma estrutura celular vigorosa, resistente às infecções e infestações. Portanto convém estar sempre alerta para o fato de que as plantas mal nutridas tendem a ser mais susceptíveis ao ataque de pragas e doenças.
Drenagem em Canteiros
Os canteiros devem ficar mais altos, em relação ao nível do terreno, cerca de vinte centímetros. Isso contribui para a drenagem da água, evitando também a erosão e perda de solo, que são provocadas naturalmente pela chuva.
Rega adequadaA rega diária das plantas, com a ausência de chuvas, fazendo com que a água lave suavemente as folhas e os ramos, é um bom procedimento preventivo para o controle de pragas, tais como as cochonilhas e os pulgões.
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mata-ciliar
Mata ciliar é a vegetação que ocorre nas margens dos rios, fontes de água, córregos, nascentes e correlatos. Ela é considerada pelo Código Florestal “área de proteção permanente”.
Não há uma única “mata ciliar” (o nome se origina da aparência da mata a um “cílio” que protege o curso d’água dos obstáculos que podem levar ao assoreamento); cada ecossistema específico tem uma fauna ribeirinha própria com nomes diversos, que são escolhidos de acordo com critérios regionais ou espécies predominantes. Há matas ciliares de Norte a Sul do país e cada região tem espécies de plantas endêmicas.
Cedro rosaCedro-rosa (Cedrela fissilis)
Matas ciliares tem espécies que predominam com maior frequência, de acordo com a região geográfica, o clima e o relevo, como a canela-preta (Nectandra megapotamica), os diversos tipos de figueiras (Ficus), o leiteiro-graúdo ou pau-de-leite (Sapium glandulatum) e o cedro-rosa (Cedrela fissilis), entre outras.
A importância ambiental da mata ciliar é enorme. As espécies de plantas desenvolvem uma teia radicular que reforça as margens e ribanceiras, evitando a erosão que pode assorear a vertente d’água; a mata ciliar é um filtro natural do ecossistema aquático, absorvendo nutrientes para toda a vida presente e evitando a perda deles, além de impedir o escoamento de rochas que provocam o assoreamento; mantém a temperatura em níveis adequados graças às áreas sombreadas pelas copas das árvores, que impedem a incidência direta dos raios solares; além de prover alimentos e ambiente saudável aos peixes e outros animais típicos deste tipo de vegetação.
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Conhecer o potencial hídrico (pH) do solo é muito útil na hora de escolher o que cultivar. Veja essa técnica simples e caseira para medir o pH da terra. Você vai precisar de:
1 repolho roxo e vários recipientes
Como preparar
- Coloque várias folhas de repolho para ferver até a verdura liberar seus pigmentos e formar um caldo.
- Deixe esfriar, peneire o caldo em um recipiente transparente e reserve.
- Pegue uma mostra representativa do solo. Para isso, use uma pá de ponta. Coloque em um copo uma parte da terra que você retirou.
- Coloque a mostra de solo em um recipiente e misture com duas medidas de água destilada.
- Misture até homogeneizar e deixe repousar durante duas ou três horas.
- Quando tiver passado um tempo e você notar que a solução decantou, passe o líquido para outro recipiente.
- Acrescente o caldo de repolho e misture delicadamente.
- Se a mistura ficar vermelha, o solo é ácido. Se ficar verde, ele é alcalino.
Esta técnica caseira não indica o valor exato do pH, mas é uma boa aproximação. Para determinar o pH exato, siga essa técnica do passo 3 ao 6 e, depois, coloque uma fita indicadora de pH, que você pode comprar em farmácias ou pet shops.
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Aprenda como deve criar uma boa terra para o jardim e saiba retirar o máximo rendimento das suas plantações.
A importância de uma boa terraPara ter uma boa terra de cultivo, é fundamental que exista uma gestão eficiente de todos os recursos. Sempre que for realizada uma colheita de frutos, vegetais ou flores, o solo de um jardim deve ser fertilizado e adubado corretamente para ficar o mais bem preparado possível para uma intervenção futura. As modificações orgânicas que são realizadas na terra como, por exemplo, a aplicação de adubo de composto ou de raízes, tem inúmeras vantagens: permitem o rejuvenescimento de um solo pobre, a drenagem de água em excesso, o umedecimento das raízes e a retenção de nutrientes até que as raízes precisem deles. Antes das plantações da primavera, saiba que é necessário enriquecer o solo do seu jardim para que as plantas, flores e vegetais cresçam de uma forma robusta e saudável. Tenha em consideração que o local onde ficam as árvores e arbustos nativos não precisa ser alterado, a não ser que o solo seja de areia ou de barro pesado.
Criando uma boa terraUma boa terra é aquela que apresenta uma mistura de compostagem de aparas de grama, folhas, bocados de madeira resultantes da poda das árvores e terra simples. Para criar uma terra perfeita, deve utilizar uma pá de jardinagem e misturar uma camada de 5 a 10 cm de mistura de
Num jardim, a preparação de um canteiro é uma tarefa de manutenção obrigatória e antes de serem cultivadas determinadas plantas, a terra deve ser cuidadosamente verificada, como nos exemplos seguintes:
Plantas ácidas: como os rododendros. Ao realizar o cultivo de plantas ácidas, deve conhecer os níveis de pH do solo. Existem kits específicos que mostram esses resultados e estão à venda nas lojas de jardins especializadas. Se o pH do seu solo nativo for superior a 6, é necessário utilizar musgo de turfa para a terra ficar o mais fértil possível.
Flores anuais e canteiros de vegetais: Por vezes, na plantação de flores ou de vegetais, é necessário colocar uma estaca que os auxilie a crescer. Ao fazê-lo, as flores e os vegetais terão todas as condições para se desenvolverem de uma forma saudável e consistente.
Amoras, framboesas e morangos: A terra destes canteiros de frutos deve ser reforçada ou renovada antes das respectivas plantações começarem. Este é um procedimento que deve ser efetuado com regularidade (pelo menos a cada dois anos) para que existam sempre frutos de qualidade no seu jardim.
Os gramados: Um gramado tem muitas dificuldades em lidar com um solo pesado e arenoso. Como tal, a terra de um gramado precisa estar o mais fertilizada possível para que o seu tapete verde esteja sempre em perfeitas condições de utilização e apresentação.
Quantidade ideal de terá para o jardim e plantasA terra ideal para ser utilizada num jardim e no cultivo de plantas é a terra adubada, isto é, a terra simples com uma mistura de compostagem. Esta pode ser preparada por qualquer jardineiro ou então pode ser adquirida num viveiro ou loja de jardins especializada. Contudo, para saber qual a quantidade de terra mais apropriada para o seu jardim e plantas, terá de saber quais as medidas do seu terreno. Dos vários tamanhos existentes, destacam-se as seguintes:
Jardim de 30 m:
- Uma camada de terra misturada de 5 cm requer um terreno com 0,50 m;
- Uma camada de terra misturada de 7,62 cm precisa de cobrir um terreno que tenha 0,76 m;
-  Uma camada de terra mistura de 10,16 cm abrange 0,95 m.
Jardim de 75 m
- Uma camada de terra misturada de 5 cm requer um terreno com 1,26 m;
- Uma camada de terra misturada de 7,62 cm precisa de cobrir um terreno que tenha 1,77 m;
- Uma camada de terra mistura de 10,16 cm abrange 2,47 m
Jardim de 150 m
- Uma camada de terra misturada de 5 cm requer um terreno com 2,47 m;
- Uma camada de terra misturada de 7,62 cm precisa de cobrir um terreno que tenha 3,29 m;
- Uma camada de terra mistura de 10,16 cm abrange 4,93 m.
Passaro na janela de Primavera
floresta africana
As florestas tropicais são um dos habitats mais ricos e diversificados do mundo. Localizam-se tanto em latitudes temperadas como em latitudes tropicais. As florestas tropicais próximas ao Equador terrestre são as que contêm o maior número de espécies animais e vegetais, incluindo as florestas sempre verdes, as semi decíduas (que perdem parte das folhas), as de altitude nas altas montanhas e as das matas ciliares, que crescem ao longo das margens dos rios.
As florestas sempre verdes são as equatoriais, próximas a linha do Equador, com registro de temperaturas muito elevadas. Recebem grande abundância de chuvas e as estações do ano não variam muito. As florestas semi decíduas, mais distantes do Equador, têm temperaturas mais amenas e menor quantidade de chuva, desenvolvendo-se em estações mais definidas, produzindo por isso um tipo diferente de floresta, com menos plantas e animais que as equatoriais.
Algumas pessoas se referem às florestas tropicais como selvas. Associam-nas à vegetação densa coberta por capim alto, arbustos e árvores, trepadeiras subindo nas árvores, impenetrabilidade e repleta de animais barulhentos e perigosos. Na floresta, há uma luta constante pela luz, o que resulta em plantas esguias que se alongam para em direção ao céu, a fim de colocarem suas copas acima das outras.
Na verdade, as florestas tropicais possuem camadas de vegetações definidas por copas de altas árvores, que alcançam de 30 a 60 metros e formam o dossel (camada frondosa). Abaixo destas, sobre o chão da floresta são um dos habitats mais ricos e diversificados do mundo. Localizam-se tanto em latitudes temperadas como em latitudes tropicais. As florestas tropicais próximas ao Equador terrestre são as que contêm o maior número de espécies animais e vegetais, incluindo as florestas sempre verdes, as semi decíduas (que perdem parte das folhas), as de altitude nas altas montanhas e as das matas ciliares, que crescem ao longo das margens dos rios. As florestas sempre verdes são as equatoriais, próximas a linha do Equador, com registro de temperaturas muito elevadas. Recebem grande abundância de chuvas e as estações do ano não variam muito.
As florestas semi decíduas, mais distantes do Equador, têm temperaturas mais amenas e menor quantidade de chuva, desenvolvendo-se em estações mais definidas, produzindo por isso um tipo diferente de floresta, com menos plantas e animais que as equatoriais. Algumas pessoas se referem àsflorestas tropicais como selvas. Associam-nas à vegetação densa coberta por capim alto, arbustos e árvores, trepadeiras subindo nas árvores, impenetrabilidade e repleta de animais barulhentos e perigosos. Na floresta, há uma luta constante pela luz, o que resulta em plantas esguias que se alongam para em direção ao céu, a fim de colocarem suas copas acima das outras. Na verdade, elas possuem camadas de vegetações definidas por copas de altas árvores, que alcançam de 30 a 60 m e formam o dossel (camada frondosa). até mesmo no Alasca, grãos de pólen de plantas nativas das florestas tropicais.
Elas foram um dos mais antigos ou primitivos habitats naturais do mundo. Há apenas alguns milhares de anos, 14% da superfície terrestre era coberta por florestas de um ou outro tipo. Nos últimos 200 anos, mais da metade dessa área foi convertida em pastos, terra cultivada ou se tornaram estéreis. Atualmente, a floresta tropical só é encontrada na América Central e do Sul, na África Central, na Ilha de Madagascar situada no Oceano Índico e no Sudeste Asiático. As florestas da Ásia se estendem da Índia à Malásia, das Filipinas ao Norte da Austrália, porém as maiores áreas de florestas hoje existentes, estão na América Central e do Sul. A bacia do rio Amazonas e de seus afluentes possui mais de metade das florestas tropicais que ainda restam no mundo. A floresta Amazônica representava a maior área incólume de floresta tropical do planeta, com enorme riqueza de vida vegetal e animal. Atualmente com a devastação existente, teme-se pela sua sobrevivência.
Uma floresta tropical é “uma floresta sobre uma floresta”, onde cada camada constitui um habitat específico para os animais e plantas que nela vivem.
Todos os elementos – clima, solo, fauna e flora – estão estreitamente relacionados, sendo difícil considerar um e excluir outro. Todos constituem uma rede equilibrada e se qualquer um deles for excluído, será suficiente para desarranjar o ecossistema.
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